Fonte: Correio da Cidadania
Cerca de 350 trabalhadores da usina Gasa, pertencente ao grupo Cosan, em Andradina (SP), foram demitidos por reivindicar melhoria salarial. Desde o dia 01/05, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Andradina negociava a elevação do piso salarial dos cortadores de cana de R$ 464 para R$ 560. Mas a empresa, ao longo de três meses de negociação, disse que o valor não passaria de R$ 507. No último dia 30 os trabalhadores entraram em greve.
De acordo com o presidente do sindicato, Aparecido Bispo, a retaliação começou antes mesmo da paralisação.
"Um dia antes da assembléia que iria decidir se iria paralisar ou não, ela demitiu 150 trabalhadores, para eles não terem mais nenhum contato com o sindicato nem com os outros trabalhadores. E no dia seguinte ela retaliou com mais aproximadamente 200 demissões. Depois, ela foi com a polícia em um alojamento de 200 trabalhadores que estava todo mundo parado. Os policiais foram armados e pediram para os trabalhadores voltarem a trabalhar. Um grupo acabou cedendo e voltou a trabalhar. Do grupo que não aceitou foram todos demitidos".
A greve durou dois dias. Segundo Bispo, como a empresa chantageou os trabalhadores, todos os cortadores não demitidos retomaram o serviço.
O sindicato encaminhou uma denúncia para o Ministério Público do Trabalho de Araraquara (SP) e aguarda uma audiência. Como a demissão em massa tem sido uma resposta recorrente das empresas de cana às greves dos cortadores, a Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo) está preparando uma denúncia internacional.
Fonte: Radioagência NP.
Cerca de 350 trabalhadores da usina Gasa, pertencente ao grupo Cosan, em Andradina (SP), foram demitidos por reivindicar melhoria salarial. Desde o dia 01/05, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Andradina negociava a elevação do piso salarial dos cortadores de cana de R$ 464 para R$ 560. Mas a empresa, ao longo de três meses de negociação, disse que o valor não passaria de R$ 507. No último dia 30 os trabalhadores entraram em greve.
De acordo com o presidente do sindicato, Aparecido Bispo, a retaliação começou antes mesmo da paralisação.
"Um dia antes da assembléia que iria decidir se iria paralisar ou não, ela demitiu 150 trabalhadores, para eles não terem mais nenhum contato com o sindicato nem com os outros trabalhadores. E no dia seguinte ela retaliou com mais aproximadamente 200 demissões. Depois, ela foi com a polícia em um alojamento de 200 trabalhadores que estava todo mundo parado. Os policiais foram armados e pediram para os trabalhadores voltarem a trabalhar. Um grupo acabou cedendo e voltou a trabalhar. Do grupo que não aceitou foram todos demitidos".
A greve durou dois dias. Segundo Bispo, como a empresa chantageou os trabalhadores, todos os cortadores não demitidos retomaram o serviço.
O sindicato encaminhou uma denúncia para o Ministério Público do Trabalho de Araraquara (SP) e aguarda uma audiência. Como a demissão em massa tem sido uma resposta recorrente das empresas de cana às greves dos cortadores, a Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo) está preparando uma denúncia internacional.
Fonte: Radioagência NP.
Um comentário:
Olá, gostei muito do seu blog e de sua abordagem.
Parabéns!
Um abraço
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