O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, criou nesta quinta-feira (13), por decreto, a Comissão Executiva para a Reforma Agrária (Cepra), com o objetivo de acelerar o processo de distribuição de terras no país, cumprindo assim uma de suas principais promessas de campanha.
O órgão é resultado de um acordo com grupos de sem-terra que recentemente fizeram um protesto em Assunção. Em entrevista coletiva, Lugo disse que sua instalação se dará ainda este mês. O organismo será formado por ministérios e outras instituições, e terá a tarefa de preparar, executar, acompanhar e avaliar projetos destinados ao desenvolvimento do campo.
Antes de chegar à presidência do Paraguai, Lugo sustentou a reforma agrária como uma de suas principais plataformas de campanha. Prestes a completar três meses no cargo, porém, o ex-bispo é criticado por movimentos de camponeses sem-terra, que cobram de seu governo ações efetivas para combater o latifúndio.
O Paraguai vive uma onda de tensão fundiária, e organizações camponesas ameaçam invadir centenas de fazendas em diversas regiões do país, especialmente de proprietários brasileiros. A produção agrícola, especialmente de soja, e a pecuária são as principais atividades econômicas do Paraguai.
Boa parte das terras requeridas pelos paraguaios está no norte do país, na região do departamento de San Pedro, onde Lugo foi bispo.
A Cepra representa, até o momento, o passo mais concreto do governo de Assunção para solucionar a situação no campo e atender às demandas da população camponesa. "É uma estrutura sólida e competente para mudar um século de abandono dos camponeses. Não será uma superestrutura burocrática ou política, e sim uma instância de trabalho técnico", disse Lugo.
O órgão é resultado de um acordo com grupos de sem-terra que recentemente fizeram um protesto em Assunção. Em entrevista coletiva, Lugo disse que sua instalação se dará ainda este mês. O organismo será formado por ministérios e outras instituições, e terá a tarefa de preparar, executar, acompanhar e avaliar projetos destinados ao desenvolvimento do campo.
Antes de chegar à presidência do Paraguai, Lugo sustentou a reforma agrária como uma de suas principais plataformas de campanha. Prestes a completar três meses no cargo, porém, o ex-bispo é criticado por movimentos de camponeses sem-terra, que cobram de seu governo ações efetivas para combater o latifúndio.
O Paraguai vive uma onda de tensão fundiária, e organizações camponesas ameaçam invadir centenas de fazendas em diversas regiões do país, especialmente de proprietários brasileiros. A produção agrícola, especialmente de soja, e a pecuária são as principais atividades econômicas do Paraguai.
Boa parte das terras requeridas pelos paraguaios está no norte do país, na região do departamento de San Pedro, onde Lugo foi bispo.
A Cepra representa, até o momento, o passo mais concreto do governo de Assunção para solucionar a situação no campo e atender às demandas da população camponesa. "É uma estrutura sólida e competente para mudar um século de abandono dos camponeses. Não será uma superestrutura burocrática ou política, e sim uma instância de trabalho técnico", disse Lugo.
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