domingo, 26 de abril de 2009

As veias abertas da América Latina



Dias atrás o presidente Hugo Chávez deu um mimo ao presidente Barack Obama. A obra “As veias abertas da América Latina”, editado na década de 70, e um clássico da literatura política de denúncia das mazelas do então chamado Terceiro Mundo. Hoje, essa expressão está em desuso, porque o Terceiro Mundo penetrou Nova York, em Londres, em Paris e Tóquio, ao mesmo tempo que temos Primeiro Mundo em Santiago, Rio de Janeiro, Joannesburgo ou Lima.
O livro de Galeano começa assim:
Há dois lados na divisão internacional do trabalho: um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. [...]

Capture, leia, releia, guarde e divulgue as 201 páginas da obra de Eduardo Galeano,
CLIQUE AQUI na íntegra (em pdf).

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