16/07/2009
Relação Cidade-Campo e a Processualidade da Dinâmica Territorial foi o tema do trabalho fotográfico realizado pelos alunos do quarto ano do curso de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) de Presidente Prudente, para a disciplina trabalho de campo, com a supervisão do docente Antonio Thomaz Junior.
Os alunos fizeram exposições fotográficas da viagem nos estados de Goiás, Tocantins e Minas Gerais, relatando a expansão do agrohidronegócio, analisando a realidade econômica e social.
As fotos, que ficaram expostas em outubro no câmpus do FCT, apresentaram a exploração da terra em meios de conflitos de classe, relações sociais de trabalhos, impactos ambientais, "podemos ver nas fotos a redefinição da questão cidade-campo num momento de acirradas contradições do capitalismo e crise, percebidos por 61 alunos da geografia", diz Thomaz.
Na viagem, os alunos puderam observar o perigo que a produção do agrohidronegócio (que é o uso do solo e da água juntos) representa ao meio-ambiente e o desrespeito com a população, "ao visitar o Rio São Marcos da cidade de Catalão em Goiás, verificamos a expulsão da comunidade que vivia próxima, esses moradores perderam seus meios de vida, suas casas, além da economia de subsistência que obtinham da pesca e outros benefícios que o rio os proporcionava, tudo por conta da instalação de uma usina hidroelétrica no local", explica a quartanista Thais Helena dos Santos.
"A energia produzida pela hidroelétrica, no caso de Catalão, não será consumida pela cidade e sim vendida para o Rio de Janeiro, quem ganha com tudo isto é o Estado, as empresas hidroelétricas e as construtoras", diz.
As áreas agricultáveis estão sendo perdidas, segundo Thais, atualmente a produção não é para o alimento e subsistência, mas sim para cultivo de produtos voltados para exportações como a soja e o milho, ou seja, visando à própria economia. Outra preocupação apresentada pela aluna é a unidade de conservação, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, "lá não é uma área de plantio fácil, nosso medo é que o parque inexista, que seja usado como represa, ou até mesmo em construção de estradas".
Thomaz explica que o trabalho de campo é o principal laboratório do estudante de geografia e que é uma ótima oportunidade de melhoria para os docentes, "para nós professores é a possibilidade de renovarmos conhecimentos e reprocessarmos teorias", diz.
Para Thais, o trabalho "foi de grande aprendizado para nossa formação profissional e pessoal". "Pudemos evidenciar por meio da prática, as teorias geográficas que estudamos em sala de aula", acrescenta.
Os alunos fizeram exposições fotográficas da viagem nos estados de Goiás, Tocantins e Minas Gerais, relatando a expansão do agrohidronegócio, analisando a realidade econômica e social.
As fotos, que ficaram expostas em outubro no câmpus do FCT, apresentaram a exploração da terra em meios de conflitos de classe, relações sociais de trabalhos, impactos ambientais, "podemos ver nas fotos a redefinição da questão cidade-campo num momento de acirradas contradições do capitalismo e crise, percebidos por 61 alunos da geografia", diz Thomaz.
Na viagem, os alunos puderam observar o perigo que a produção do agrohidronegócio (que é o uso do solo e da água juntos) representa ao meio-ambiente e o desrespeito com a população, "ao visitar o Rio São Marcos da cidade de Catalão em Goiás, verificamos a expulsão da comunidade que vivia próxima, esses moradores perderam seus meios de vida, suas casas, além da economia de subsistência que obtinham da pesca e outros benefícios que o rio os proporcionava, tudo por conta da instalação de uma usina hidroelétrica no local", explica a quartanista Thais Helena dos Santos.
"A energia produzida pela hidroelétrica, no caso de Catalão, não será consumida pela cidade e sim vendida para o Rio de Janeiro, quem ganha com tudo isto é o Estado, as empresas hidroelétricas e as construtoras", diz.
As áreas agricultáveis estão sendo perdidas, segundo Thais, atualmente a produção não é para o alimento e subsistência, mas sim para cultivo de produtos voltados para exportações como a soja e o milho, ou seja, visando à própria economia. Outra preocupação apresentada pela aluna é a unidade de conservação, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, "lá não é uma área de plantio fácil, nosso medo é que o parque inexista, que seja usado como represa, ou até mesmo em construção de estradas".
Thomaz explica que o trabalho de campo é o principal laboratório do estudante de geografia e que é uma ótima oportunidade de melhoria para os docentes, "para nós professores é a possibilidade de renovarmos conhecimentos e reprocessarmos teorias", diz.
Para Thais, o trabalho "foi de grande aprendizado para nossa formação profissional e pessoal". "Pudemos evidenciar por meio da prática, as teorias geográficas que estudamos em sala de aula", acrescenta.
Fabiana Manfrim
Nenhum comentário:
Postar um comentário