A França foi paralisada nesta quinta-feira (29) por um dia de greve geral contra a tentativa de fazer com que os trabalhadores paguem a conta da crise capitalista. As manifestações de rua convocadas pelas centrais sindicais mobilizaram 100 mil pessoas em Paris (para a polícia, 65 mil) e 1,5 milhão em 200 outras cidades. O presidente de direita, Nicolas Sarkozy, foi o alvo predileto dos manifestantes.
O presidente causou particular desagrado com uma recente provocação: "Quando há uma greve na França, ninguém percebe". Muitos cartazes e tiradas dos manifestantes se referiam à frase infeliz.
A greve desta quinta-feira foi considerada como o primeiro grande sucesso do movimento social face ao governo Sarkozy, eleito em 2007 com uma plataforma que não escondeu seu direitismo. A convocação partiu de um comando unitário das oito centrais francesas (CGT, CFDT, FO, CFTC, CFE-CGC, Unsa, Solidaires, FSU).
Alguns observadores comparam o sucesso da greve geral com o da de 2006 contra o ''contrato de primeiro emprego'' (com direitos rebaixados). Outros, como François Chérèque, da central CFDT, dizem que foi ''a maior jornada de ação dos assalariados em duas décadas''.
Houve forte adesão no setor de transportes, com destaque para os ferroviários da poderosa estatal SNCF. No setor do ensino a participação foi estimada em 60% (sindicatos) ou 34% (ministério). Nos correios, em 40% ou 25%.
''A mensagem está clara: é necessário mais poder de compra popular, portanto deve-se aumentar os salários e é preciso emprego'', comentou durante a jornada a dirigente do Partido Comunista Francês, Marie-George Buffet. ''Agora basta, é preciso mudar essa política'', disse o primeiro secretário do Partido Socialista, Martine Aubry, também presente na passeata de Paris.
Da redação, com agências
O presidente causou particular desagrado com uma recente provocação: "Quando há uma greve na França, ninguém percebe". Muitos cartazes e tiradas dos manifestantes se referiam à frase infeliz.
A greve desta quinta-feira foi considerada como o primeiro grande sucesso do movimento social face ao governo Sarkozy, eleito em 2007 com uma plataforma que não escondeu seu direitismo. A convocação partiu de um comando unitário das oito centrais francesas (CGT, CFDT, FO, CFTC, CFE-CGC, Unsa, Solidaires, FSU).
Alguns observadores comparam o sucesso da greve geral com o da de 2006 contra o ''contrato de primeiro emprego'' (com direitos rebaixados). Outros, como François Chérèque, da central CFDT, dizem que foi ''a maior jornada de ação dos assalariados em duas décadas''.
Houve forte adesão no setor de transportes, com destaque para os ferroviários da poderosa estatal SNCF. No setor do ensino a participação foi estimada em 60% (sindicatos) ou 34% (ministério). Nos correios, em 40% ou 25%.
''A mensagem está clara: é necessário mais poder de compra popular, portanto deve-se aumentar os salários e é preciso emprego'', comentou durante a jornada a dirigente do Partido Comunista Francês, Marie-George Buffet. ''Agora basta, é preciso mudar essa política'', disse o primeiro secretário do Partido Socialista, Martine Aubry, também presente na passeata de Paris.
Da redação, com agências
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