terça-feira, 2 de dezembro de 2008

BOLETIM DO CENTRO DE MÍDIA INDEPENDENTE - D1 2008

http://www.midiaindependente.org/

1) FLOR DA PALAVRA EM CURITIBA: O DIREITO À CIDADE E À MORADIA. DIA 29/11 NA REITORIA DA UFPR.
Indignidade. Essa é a definição da moradia popular no Brasil com sua dívida de aproximadamente 8 milhões de habitações segundos dados oficiais. Só na região metropolitana de Curitiba existem cerca de 360 ocupações. São dados que revelam o descaso com a população de baixa renda e o favorecimento de grupos milionários locais e estrangeiros, que mescla clientelismo e especulação imobiliária. As ocupações são a única saída para as famílias de sem teto construírem seus lares, mas elas sofrem com a falta de estrutura adequada como saneamento, educação, saúde, acesso à cidade e segurança: pior, o próprio Estado revela-se um dos principais fatores de risco para essas populações. Matéria completa:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/11/434411.shtml
2) ARVOREDO RESISTE EM PLENA "ILHA DA MAGIA"
A Vila do Arvoredo é uma comunidade situada no sopé das dunas da praia dos Ingleses, no norte da Ilha de Florianópolis.Como muitas outras na cidade, sua realidade não aparece nos slogans que tentam fazer o município famoso, tais como "Ilha da Magia" ou "Capital Turística do Mercosul". Estas frases escancaram um projeto econômico baseado no turismo de veraneio das classes endinheiradas, com fortes bases de sustentação na violação da legislação ambiental através da construção de mega-empreendimentos e na exploração de mão-de-obra precarizada e terceirizada, formada em grande parte por migrantes do interior dos três estados da região sul. Matéria completa:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/11/434120.shtml
3) NOVA OCUPAÇÃO NA ZONA PORTUÁRIA DO RIO
Na madrugada da última sexta-feira para sábado (21 para 22 de novembro), cerca de 100 famílias sem-teto ocuparam um prédio no entorno da zona portuária da cidade do Rio de Janeiro na Rua da Gamboa, número 111. O prédio era uma antiga fábrica desocupada de 4 andares, anexada a três galpões e um terreno que o governo municipal do Rio havia decretado de utilidade pública para desapropriação para a construção de moradias populares (por meio do decreto municipal 26.224, de 16 de fevereiro de 2006). Apesar do decreto de desapropriação, o prédio permaneceu vazio por dois anos e meio. Matéria completa:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/11/434119.shtml

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