De 11 a 14 de novembro de 2009
Local: Campus UNESP/IBILCE São José do Rio Preto
Rua Cristóvão Colombo, Jardim Nazareth, 2265 – Jd. Nazareth
A organização desta 2ª edição do Sestmarx tem por intuito trazer importantes discussões acerca da acirrada luta de classes que já atravessa séculos. É consenso, entre os marxianos, que essa luta é o motor da história e que somente com a sua extinção poderemos elevar a humanidade a um patamar civilizatório onde a exploração do ser humano por outro só constará nos livros antigos de história.
A presente crise mundial é uma prova de forma latente que o capitalismo não é o fim da história como a sonolenta intelectualidade pós moderna rumina.
Milhões e milhões de trabalhadores morrendo de fome, desempregados, jogados pelas ruas, sobrevivendo com salários de fome ou de subempregos. Apodrecendo nas prisões, nos asílos, em campos de refugiados e nos canaviais. Sendo assassinados na periferia ou morrendo “lentamente” de desgaste físico/psicológico de tanto trabalhar. Esta é a liberdade proposta pelo capitalismo?! Será essa a tão almejada cidadania?! Será isso que bravejam ser a democracia?! Direitos iguais?! Universais?! Estatutos?! Pura falácia!
Esta nova crise mundial também evidência o poder teórico das análises de Marx & Engels e é um poderoso bombardeio aos intelectuais da elite (intelectolixos) que nos seus antros acadêmicos consideram o marxismo um cadáver.
É imprescindível que essas discussões se proliferem. Não só em universidades, mas também nas periferias, nas fábricas, sindicatos, movimentos sociais, associações de bairro, etc. Afinal, se a teoria se converte em força material quando penetra as massas, porque então aprisioná-la nas bibliotecas? Se o proletariado é a classe potencialmente revolucionária; e se marxismo é a teoria revolucionária do proletariado, até quando essa teoria ficará apartada das massas e confinada na academia ou em círculos de intelectuais conscientes da realidade? Se os filósofos apenas interpretaram (até certo momento da história) de diversas maneiras a realidade, até quando o marxismo será usado como mera ferramenta interpretativa da realidade? Até quando seremos meros espectadores da vida?
Informações:
www.sestmarx.blogspot.com
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